Reia é a segunda maior lua de Saturno e tudo indica que tem uma composição principalmente à base de gelos. Calcula-se que tenha um núcleo rochoso com 1/3 da massa do satélite, sendo o resto da sua massa composta de gelo de água. Está cheia de marcas de impactismo e manchas brilhantes no hemisfério posterior (na direcção do movimento orbital), que podem ser gelo expulso para a superfície durante os impactos e uma rede de estrias brilhantes no hemisfério anterior sobre um fundo negro. Pensa-se que estas estrias foram formadas pela extrusão de gelo através de fracturas e fissuras que existem na superfície da lua. Devem ter existido por toda a superfície de Reia, mas o maior número de impactos no hemisfério posterior apagou parte destas marcas, sobrevivendo apenas as do hemisfério anterior, mais protegidas dos impactos e, por isso, melhor conservadas. Os olhos da Cassini olharam agora para ela e Reia volta a ver-se como no tempo das Voyager.
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