28 janeiro 2004
Amanhã
Amanhã vou falar dele numa escola. É a 2ª vez que o levo comigo, mas amanhã é especial, pois tenho imagens para mostrar. E é assim que ganho a vida. Daí que se esta missão tivesse falhado tinha que ser indeminizado.
 
posted by Jose Matos at 18:12 | Permalink | 0 comments
Outra opinião sobre Águeda
Si ce ne sont pas des impacts, ce peut être une oxydation de roches ou
minerai naturels métalliques ferreux comme la pyrite de fer FeS2 par exemple
(ou des débris métalliques, résidus de fonderie) inclus dans le gravier
(caillou, pierre) et le goudron de la piste qui ont rouillé en donnant ces
traces d'oxyde de fer rouge orange (des pluies plus acides récemment ?) en
laissant des trous au fil des lessivages par les pluies (ce ne serait alors
pas des traces récentes mais "vues récemment"!). Le passage du météore du 4
janvier aurait alors enflammé les esprits et créé le lien entre deux
phénomènes sans rapport.

Eric
 
posted by Jose Matos at 14:33 | Permalink | 0 comments
27 janeiro 2004
Mais uma opnião sobre Águeda

This reminds me of the Oakland 'meteorite' of last year. A crater "12-inch-by-18-inch-by-3-inch" was found in the 6" thick asphalt maintenance parking lot. However, no meteorite could be found.

"The edges of the crater are seared black, and there's a fan-shaped debris field spread out all around the site," Bryson said. "One of our employees is an amateur astronomer, and he
said it looks like every impact crater he's ever seen."

We would have not learned the truth if a list member ad not visited the site the next day.
The crater was created by the exhaust pipe of a fire truck.

These holes must result from aircraft or aircraft maintenance on the runway. It looks like some kind of chemical spill or leak. Gasoline will dissolve asphalt. I suggest Jose pick a spot (at the end of the runway) and very slowly drip some aviation fuel and
then monitor the spot over a period of weeks."

Bob
 
posted by Jose Matos at 19:14 | Permalink | 0 comments
26 janeiro 2004
Uma troca de impressões entre mim e o John Wood sobre a detecção directa de gelo de água no pólo sul de Marte pela Mars Express.

I liked to know your opinion about the detection of water ice in the Mars
south pole by Mars Express.

It is the first spectroscopic evidence of solid ice and subliming water
vapor at the south pole, which solidly confirms the presence of ice there.

>>There were already clear indications of the existence of water ice through
the Mars Odyssey experiment.

Yes, there were already clear indications of water ice at the south pole.
What else could be the home of the H detected by Mars Odyssey? For many
reasons, known since Mariner 9 in 1971, it has been clear that there must be
water ice at both poles. After all, if it is cold enough there to condense
CO2 ice, how could it not also condense H2O ice?

>>...but doesn't exist too much noise about the ESA news?

You could certainly say that, but it is normal for space scientists to get
very excited about the smallest results produced by their expensive
spacecraft. Look at the passionate emotions expressed by Steve Squyers on
seeing pictures of bleak landscapes of rock debris or sand returned by the
Mars Exploration Rovers, little different from those seen by Viking in 1976
and Mars Pathfinder in 1997. But you and I would probably do the same, if we
were in Steve's place and faced with a roomful of newsmen who insisted on
having something to report.
 
posted by Jose Matos at 17:56 | Permalink | 0 comments
Mais um rover em Marte.



Depois do Espírito é a vez do Oportunidade. Esperemos que não acabe avariado como o Espírito, que só deve voltar ao activo daqui a 3 semanas.
 
posted by Jose Matos at 04:05 | Permalink | 0 comments
24 janeiro 2004
O Oportunidade chega a Marte às 5h05m de Domingo. Entretanto, o Espírito continua nos cuidados intensivos sem saber de que doença sofre. E é provável que fique várias semanas doente e de cama.
 
posted by Jose Matos at 18:09 | Permalink | 0 comments
22 janeiro 2004
Spirit em black-out

O rover Spirit teve uma falha grave nas suas comunicações com a Terra. O rover deixou de enviar dados científicos na passada Quarta-Feira e não se sabe quando voltará ao normal. Também não se sabe ainda a razão desta falha, mas é um facto que existe alguma preocupação entre os responsáveis da missão. Se for apenas uma falha de software tudo poderá ser recuperado, mas se for uma falha maior então a situação pode complicar-se. A ver vamos o que isto vai dar. Espero que não seja nada de grave. Era estúpido a missão acabar agora.

O caso do meteorito espanhol

Podem ter sido recolhidas amostras do famoso meteoro que foi visto em Espanha e Portugal no dia 4 deste mês por volta das cinco da tarde. Dois possíveis fragmentos estão ser analisados no Museu Nacional de Ciências Naturais, em Madrid. Os dois bocados foram apanhados nos dias 9 e 10, num caminho rural, por um jornalista "free-lancer", no norte de Palência e parecem ser de um meteorito férreo.

Marcas estranhas aparecem em Aveiro

Depois do caso do aeródromo de Águeda é vez de Aveiro ter também as mesmas marcas. No recinto da Escola Secundária Jose Estevão foram detectadas esta semana várias marcas semelhantes às que apareceram na pista do aeródromo de Águeda há algum tempo atrás. Embora não sejam marcas de meteoritos não deixa de ser curioso o aparecimento destas marcas agora em Aveiro. Parece um fenómeno insólito.
 
posted by Jose Matos at 21:29 | Permalink | 0 comments
19 janeiro 2004
Um pequeno texto que escrevi para o semanário regional "O Aveiro" sobre a história das marcas de Águeda.

Um Rumor de Impacto


No princípio era um rumor, um rumor de que um meteorito tinha caído na pista do aeródromo de Águeda. Fiquei espantado. Um meteorito em Águeda! Não perdi tempo e num dia à tarde fui lá ver com os meus próprios olhos. A pista estava realmente cheia de marcas estranhas com um aspecto de leite creme queimado. Em alguns casos o alcatrão da pista tinha mesmo estalado. Percorri toda a pista à procura dos famosos meteoritos, mas nem sinal deles. Se tivessem sido meteoritos devia encontrar-se alguma coisa, pensei cá para mim. Mas nada, nem uma única pedrinha no local das manchas. Á volta na vegetação a mesma coisa. Nem um único sinal do famoso meteorito. As manchas eram só na pista. Mas nos dias seguintes, nos lugares mais inesperados, fui emboscado por pessoas que queriam saber que marcas eram aquelas? Ouvi falar também de “desintegrações de naves” e outras coisas do género. Talvez uma nave espacial com problemas mecânicos que se fazia à pista e que no derradeiro momento se despenhou. Mas parece que não sobrou nada da dita nave. Nem do dito meteorito. Nem ninguém ouviu nenhum barulho estranho. Um meteorito teria feito barulho. Uma nave com problemas no motor também. Portanto, parece que as marcas de Águeda nada têm a ver com meteoritos nem com naves. Por isso, fiquei ainda mais espantado quando a Agência Espacial Européia (ESA) telefonou para lá a pedir amostras das marcas. Fiquei curioso. Será que vão detectar vestígios da nave ou do meteorito? Aguardo com expectativa os resultados. Mas talvez não fosse má idéia chamar um especialista em aeródromos. Esse sim é que podia dizer alguma coisa. E talvez dissesse que aquelas marcas estranhas não têm nada a ver com essas coisas que caem do céu.
 
posted by Jose Matos at 13:54 | Permalink | 0 comments
15 janeiro 2004
Bush a caminho da Lua

1- Já não é a primeira vez na história recente que um presidente americano anuncia o regresso à Lua e viagens a Marte. Em 1989, nos 20 anos da Apollo 11, o pai do actual presidente falava de um regresso à Lua e de uma expedição tripulada a Marte. Disse mesmo que a Estação Espacial seria utilizada para preparar uma viagem a Marte. Hoje, 15 anos depois não se viu um único passo nesse sentido. E se nos lembramos que já no tempo das missões Apollo, a NASA tinha planos ambiciosos para viagens a Marte e bases na Lua ficamos ainda mais desconfiados destas boas intenções.

2- O discurso de ontem do actual presidente já podia ter sido feito há mais tempo. Se Bush tivesse uma visão clara sobre o Espaço desde que foi eleito já a teria certamente anunciado. Por isso, parece-me que este anúncio insere-se no actual contexto pré-eleitoral e é um anúncio que tenta dar um novo alento à exploração espacial depois do desastre do Columbia. Insere-se igualmente numa preocupação do actual Presidente em mostrar que tem uma "visão" para a América. Bush quer mostrar que tem pensamento estratégico e que sabe o que quer para o futuro da América. E nada melhor do que um regresso ao Espaço para mostrar isso.

3- Voltar à Lua para construir uma base lunar possui um custo considerável difícil de calcular neste momento, mas não é com um aumento de 5% ao ano no orçamento da NASA até 2007 e depois de 1% até 2009 que vamos lá. Acredito no desenvolvimento de novas missões robóticas até 2010 e para isso o dinheiro vai dar, mas terá que haver na próxima década um aumento significativo no orçamento da NASA para atingir a Lua até 2020 e para desenvolver um novo veículo para missões tripuladas.
E a esta distância isso parece-me muito difícil. Convém lembrar que já não estamos no tempo da Guerra Fria que motivou as missões Apollo e que deu à NASA orçamentos fabulosos. Tudo isso acabou. Por isso, será muito difícil manter uma política destas a longo prazo ainda, por cima, num país com um défice excessivo e envolvido numa luta contra o terrorismo sem fim à vista, que absorve grandes recursos financeiros.

4- Os desafios de uma viagem a Marte são enormes e é nesse campo que os EUA devem concentrar os seus esforços. Neste capítulo o discurso de Bush é positivo, embora muito vago. Acho que teria sido melhor se apresentasse um plano mais detalhado para uma missão tripulada a Marte e quais os passos que devem ser tomados para lá chegar.

5- O anúncio deste tipo de planos devia ser feito em anos não eleitorais para lhes dar uma maior credibilidade. É inevitável que o seu anúncio numa altura destas provoca desconfiança e é encarado como propaganda pré-eleitoral.
 
posted by Jose Matos at 13:49 | Permalink | 0 comments
Os nossos amigos espanhóis conseguiram reconstruir a trajectória do bólide e tudo indica que se trata mesmo de um asteróide como eu e outros defendemos na altura. Vejam a notícia.
 
posted by Jose Matos at 11:45 | Permalink | 0 comments
14 janeiro 2004
Continuando na questão das marcas estranhas que surgiram no aeródomo de Águeda contactei alguns especialistas cuja opinião aqui transcrevo.

Jiri Borovicka, um especialista em meteoros.

I agree with your argumentation. There is no evidence for a meteorite
fall. The meteorites or their remnants should be found near the holes.
I also have information that the widely observed fireball of January 4
flew completely over the territory of Spain, so no meteorites from this
event could land in Portugal.


Marco Langbroek da Dutch Meteor Society (DMS)

I don't think these holes can be related to the 4 january fireball at all: simply because they are on the wrong geographic location. With what we now know about the trajectory, it is impossible that fragments have fallen in Portugal.

Also, meteorites are not 'hot' when they reach the ground. So they do not cause burn-holes. Also, if it were meteorites, these should still be there - there should be meteorite stones lying in or very close to the holes!

I cannot readily explain what has caused these holes, but we can safely exclude meteorites, and certainly meteorites from the January 4 fireball for the reasons above. Can they exclude that this is due to an aircraft? E.g. something hot dripping down from an aircraft?


Do Lars da Dinamarca, que tem uma mulher brasileira que escreveu o mail.

Eu acho que voce esta certo, pois estas marcas que me mandaste por email não é um meteorito. Pois pequenos meteoritos não são quentes quando caem sobre a terra. E por isso não fazem marcas como esta numa pista de aviacão. Quando caem sobre a terra com a velocidade da atmosfera e são pequenas (pedras) onde são juntadas.
Uma grande quantidade de meteoritos quando caem sobre a terra, caem como uma forma mais ou menos oval. Você não acha que algum objeto caiu de um avião?


Markku Nissinen da meteor section of Astronomial Associaton Ursa (Filândia)

I do not think that the marks shown are made by meteorites.

Meteorites are not hot at all when they fell to the earth and
their kinetic energy is not so big. If loud sonic booms
or other sounds were not observed in the nearby areas
(they are very common in case of meteorite fall) the
probability that high kinetic energy meteorites were falling
to the runway is really nearly zero. And there seems not
to be any hint of meteorite material in the pictures at all.

I am sure that you should have positively identified
meteorite material if that was present at all, when looking
the meteorite it is almost every time easy to make
positive identification just by looking the object.

And the fact that there are not any marks in other areas
than the runway strongly points to the marks having
to do something with aeroplanes operating the
runway, but I don't have any clues that what has been
causing the marks. I cannot even guess anything by
looking the pictures only.

 
posted by Jose Matos at 17:20 | Permalink | 0 comments
12 janeiro 2004
Hoje no JN saiu a notícia sobre as famosas marcas do aeródomo de Águeda. Reproduzo aqui o artigo com a devida vénia ao João Paulo que o escreveu.

Buracos em aeródromo provocam romaria

Fenómeno Responsáveis do aeroclube dizem ser obra de meteoritos ou desintegração de uma nave Associação de Física não acredita

Pedro Fontes da Costa
João Paulo Costa


A pista do aeródromo municipal de Águeda começa a transformar-se numa romaria, após os responsáveis do aeroclube local terem admitido que os buracos surgidos nos últimos dias na pista podem dever-se à queda de meteoritos. Ontem, dezenas de curiosos deslocaram-se ao Casarão, a cinco quilómetros de Águeda, para verem o estranho "fenómeno".
"Um dos visitantes até encontrou uma pedra que parecia ser de origem vulcânica", disse, ontem, ao JN, o responsável do aeroclube, Óscar Cunha Velho, um dos primeiros a ver o estado em que a pista ficou na última terça-feira. "Em toda a extensão, cerca de 900 metros, há buracos com um centímetro, queimados à volta e com uma mancha de ferrugem". Algo nunca ali visto e que pode dever-se, também, segundo diz, "à desintegração de uma nave".
A interpretação deste responsável é, no entanto, desmentida por José Augusto Matos, divulgador de astronomia e membro da Associação de Física da Universidade de Aveiro, que já esteve no local. "Se fosse obra de meteoritos ou excertos de um foguetão tal
não passaria despercebido. As pessoas teriam observado ou ouvido algo. Além disso, nas imediações haveria plantas queimadas, o que também não é visível, por isso, acreditamos poder tratar-se de um problema oriundo do piso ou do alcatrão", explicou ao JN.
 
posted by Jose Matos at 14:18 | Permalink | 0 comments
Aquilo que o Presidente Bush vai aunuciar na próxima Quarta-Feira a respeito do programa espacial americano não passa de pura de propaganda em ano de eleições. O regresso dos homens à Lua até 2018 faz-me lembrar o Espaço 1999 com outro título. Com défices orçamentais recordes e metido em campanhas militares sem fim à vista onde é que o homem vai arranjar dinheiro para financiar tais aventuras espaciais? Enfim, mais uma a Bush.
 
posted by Jose Matos at 03:24 | Permalink | 0 comments
Uma revista a ler sempre com atenção embora em francês.
 
posted by Jose Matos at 03:20 | Permalink | 0 comments
06 janeiro 2004
Hoje o Público traz a notícia desse famoso meteoro que foi visto em Espanha e Portugal. Com a devida vénia à Teresa Firmino faço aqui uma cópia do artigo.

Bolas de Fogo Avistadas no Céu de Portugal e Espanha
Por TERESA FIRMINO


Ao fim da tarde de domingo, muita gente foi surpreendida com bolas de fogo a atravessar o céu de Portugal e Espanha. Seriam quase cinco horas da tarde e assim, já ao lusco-fusco, muitos puderam ver as bolas de luz. Houve telefonemas para os bombeiros, o serviço de urgência 112, a polícia e a Guarda Civil, nos dois países, a relatar as observações. O fenómeno pode ter sido causado pela entrada na atmosfera terrestre de um bocado de um asteróide, que se fragmentou e terá caído em vários locais em Espanha. Mas, por ora, não há certezas do que realmente aconteceu.

Por cá, muitas testemunhas relataram ter visto as bolas de fogo na área entre Viana do Castelo, Caminha e Valença, referiu Rui Barbosa, entusiasta de assuntos do espaço e editor do boletim electrónico Em Órbita. "Os bombeiros e o 112 foram bombardeados com telefonemas que variavam entre a queda de um avião e o fim do mundo", contou.

Em Espanha, o fenómeno foi mais visível, atingindo o pico entre as 16h45 e as 16h50 (hora de Lisboa), relatou ainda Rui Barbosa. As bolas de fogo foram aí avistadas em diversos locais: desde as províncias galegas de A Corunha, Lugo, Ourense e Pontevedra até Leão, Palência, Madrid, Teruel e Castellón, Albacete, Valência e Ilhas Baleares. E há mesmo um vídeo amador do fenómeno feito em Espanha, conta José Augusto Matos, da Associação de Física da Universidade de Aveiro. "A queda de um objecto destes na Terra é excepcional", comentou ainda.

Segundo o astrónomo Rui Agostinho, do Observatório Astronómico de Lisboa, os relatos em Espanha parecem indicar que houve uma explosão e que a bola de fogo se dividiu em muitos pedaços. "E as pessoas viram os pedaços a fazer de estrelas cadentes", disse.

Tanto em Portugal como em Espanha, as autoridades começaram logo à procura dos fragmentos do possível meteorito. Em Portugal, cerca de 30 bombeiros das corporações das zonas norte e centro - de Viana do Castelo, Ponte de Sor, Viseu, Castro D'Aire e Caminha - empenharam-se numa busca infrutífera, entre as 18h30 e as 22h00 de domingo, para encontrar qualquer coisa que pudesse ter caído do céu, noticiou a agência Lusa. Segundo o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, citado ainda pela Lusa, houve muitos telefonemas para o 112 de pessoas que diziam ter visto cair objectos incandescentes, com caudas de três metros, sem que houvesse notícias de estragos.

Ao invés, em Espanha surgiram notícias de pequenos fogos, possivelmente originados pela queda do meteorito. A fazer fé nos relatos, podem ter caído pedaços em Leão e Castellón. Ou até no mar, a norte da Galiza, observou Rui Agostinho depois de ter ouvido a opinião de José Fernando Monteiro, especialista em meteoritos da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Este especialista vai hoje para o Norte de Portugal ouvir as testemunhas para tentar saber o que viram exactamente, a que horas e em que direcção. "As pessoas enganam-se muito em relação a trajectórias", comentou Rui Agostinho.

Colocaram-se várias hipóteses para a origem do fenómeno. Nesta altura do ano há sempre uma chuva de estrelas, as quadrântidas, porque a Terra atravessa uma zona no espaço onde ficaram os restos da passagem de um cometa. Esses restos, pequenas partículas de poeiras, produzem traços de luz quando entram na atmosfera. Mas esta hipótese está a ser posta de lado, porque o objecto que originou a bola ou bolas de fogo parece muito maior. José Ángel Docobo, director do Observatório Astronómico da Universidade de Santiago de Compostela, teve a sorte de assistir ao fenómeno enquanto via um jogo de futebol no estádio de San Lázaro. Com base no que viu, estimou que o objecto tivesse entre 50 e 100 toneladas. Para Rui Agostinho, o objecto terá "eventualmente de centenas de quilos", acrescentando que, mesmo assim, é raro: "Os espanhóis fazem uma estimativa que é muito exagerada."

Outra hipótese era a entrada na atmosfera do bocado de um foguetão Ariane, prevista para domingo, mas a NASA confirmou que isso sucedeu no sábado. Assim, tanto para Rui Barbosa como para José Augusto Matos e Rui Agostinho o fenómeno observado terá tido origem no bocado de um asteróide, oriundo da cintura que orbita entre Marte e Júpiter. Terá sido uma coincidência ter surgido na mesma altura da chuva de estrelas, embora continue sem se saber ao certo a sua origem. "Só se tiram as dúvidas apanhando um pedaço e fazendo uma análise química", sublinhou Rui Agostinho.
 
posted by Jose Matos at 14:23 | Permalink | 0 comments
04 janeiro 2004
Hoje é um daqueles dias em que os norte-americanos são acordados ao som de acontecimentos que fazem a grandeza da América e que nos dão a nós que não somos americanos uma enorme alegria. Uma imagem do panorâmica do Espírito em Marte.
 
posted by Jose Matos at 15:07 | Permalink | 0 comments
03 janeiro 2004
O dia hoje é deles.
 
posted by Jose Matos at 02:41 | Permalink | 0 comments
Um das primeiras imagens do Wild 2 tirada pela Stardust. A imagem foi tirada a 500 km de distância do núcleo do cometa. Apesar de parecer uma batata cheia de buracos é uma das mais belas imagens que vi até hoje de um cometa.

 
posted by Jose Matos at 01:59 | Permalink | 0 comments
02 janeiro 2004
A sonda Stardust chega hoje ao cometa Wild 2.

 
posted by Jose Matos at 14:24 | Permalink | 0 comments