29 agosto 2005
Stardate
Um programa da BBC que não conhecia, mas que parece interessante.
 
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Planetário
Um lugar que merece uma visita durante as férias. Renovado com um novo projector.

 
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24 agosto 2005
Observatório
Foi inaugurado em Resende um observatório municipal. Ver notícia aqui.

 
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19 agosto 2005
Recorde
O russo Sergei Krikalev, de 46 anos, atingiu esta semana o recorde da mais longa permanência no espaço: 748 dias em 20 anos de carreira. A marca anterior, de 747 dias, 14 horas e 11 segundos, era do seu compatriota Sergei Avdeyev. Para obter este recorde, Krikalev passou vários períodos na estação espacial russa MIR, desactivada em 2001, viagens no vaivém espacial da NASA e em naves russas Soyuz. Actualmente Krikalev está na Estação Espacial em órbita da Terra juntamente com um astronauta americano. No entanto, convém recordar que este recorde corresponde ao número total de horas obtido por este cosmonauta ao longo da sua carreira e não a uma permanência continuada. A este nível, o recorde pertence a Valeri Poliakov, que esteve 437 dias seguidos a bordo da Mir entre Janeiro de 1994 e Março de 1995.

 
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18 agosto 2005
Discovery
Só para o ano é que o vaivém volta a partir. E não será o Atlantis, mas sim o Disocery. Se tudo correr bem regressará ao espaço em Março do próximo ano.
 
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Música de Titã
Foram enviadas algumas músicas para Titã dentro da Huygens. Podem ser escutadas aqui.
 
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14 agosto 2005
Hubble
Acreditava Edwin Hubble na expansão do Universo? Um amigo meu suscitou-me essa dúvida no final de uma palestra sobre as origens do Universo. Dizia ele que Hubble não acreditava na expansão do Universo. Acho afirmação exagerada, pois parece que Hubble nunca tomou partido por nenhuma teoria a esse nível. Não defendia a expansão (e tinha mesmo dúvidas sobre tal teoria) mas também nunca a rejeitou de forma clara, pois certamente sabia até pela sua formação em direito que há sempre um contraditório e que o que agora pode ser considerado errado pode estar certo no futuro.

No final dos anos 20, Hubble estava preocupado em demonstrar que havia uma relação entre o desvio para o vermelho das galáxias e a sua distância e o artigo que publicou no início de 1929, mostrava isso estabelecendo que havia uma relação linear entre o desvio espectral e a distância, ou seja, quanto mais distante estava uma galáxia maior era o seu desvio espectral. É claro que esta descoberta apontava para a expansão do Universo, mas Hubble nunca se preocupou muito com as implicações cosmológicas da sua descoberta. O que ele queria era medir distâncias. Aliás, nem sequer sabia qual a verdadeira razão do desvio para vermelho, ou seja, se era de facto devido a uma expansão do Universo ou se não?

Foi George Lemaitre que percebeu que as observações de Hubble e Humason implicavam a ideia de um Universo em expansão e que por isso este tinha sido criado num momento no tempo. Sempre foi notório que Hubble não se interessava muito por estes debates e que até desconfiava de tais teorias e que tinha dúvidas sobre qual a verdadeira causa dos desvios para o vermelho nas galáxias (ou seja, não considerava que fossem provocados pela expansão do Universo).

Portanto, nunca mostrou grande militância pela ideia do Universo em expansão, mas também nunca a rejeitou como teoria impossível ou descabida. Ou seja, era um agnóstico em relação a tudo isso. Ele era um observador e não um teórico e competia aos teóricos discutir as descobertas que ele tinha feito.

É claro que dizer que foi Hubble que descobriu a expansão do Universo é um exagero, pois ele nunca formulou tal ideia. Dizer que ele não acreditava na expansão também é extrapolar demais. Digamos que preferia manter-se distante desses debates, não militando por nenhuma teoria em particular, embora nos trabalhos que fez com Richard C. Tolman (1935), argumentasse que o modelo que admitia os desvios para vermelho como desvios provocados pela expansão do Universo dava resultados que não pareciam bater muito certo com a realidade. Mas mesmo aí notava-se uma certa cautela. Talvez o advogado falasse também aí, além do astrónomo.
 
posted by Jose Matos at 22:58 | Permalink | 0 comments
Alto Minho
Conheço mal o Alto Minho. Conheço mal aquelas terras metidas na serra da Peneda, onde estive este fim-de-semana. Mas no Verão, não parecem tão agrestes como no Inverno. As pessoas que vivem por lá ainda labutam na terra de sol a sol, mas muitos emigraram ou foram para as cidades e só os velhos ficaram para trás. A Peneda hoje é turismo e foi praticamente nessa qualidade que fui até lá, pois a Astrofesta decorreu em Lamas de Mouro.

As portas de Lamas de Mouro marcam a entrada no Parque da Peneda. A câmara de Melgaço investiu no local nos últimos anos e construiu uma zona muito agradável com instalações fixas para recepção e orientação dos visitantes. O complexo é recente (foi inaugurado há pouco mais de um ano) mas tinha de facto boas condições para acolher uma Astrofesta. Acho que quem esteve por lá notou isso e gostou do local.

Aproveitei também para conhecer Castro Laboreiro, antigo concelho medieval, onde se come bem, embora com preços pouco amigáveis. Lá no cimo de uma rocha nota-se ainda as ruínas da velha fortaleza que vigiavam noutros tempos os espanhóis ali ao lado. Castro Laboreiro ainda é um aldeamento serrano, mas nota-se ali e acolá alguma pressão para construir.

Fique num hotel magnífico encostado ao santuário da Senhora da Peneda. O hotel e o santuário estão metidos numa garganta e a serra por cima deles é imponente. Agora no Verão não faltam por lá visitas.Dizem que a virgem apareceu por ali a uma pastora. Enfim, a aparição do costume.


Mas eu não estava ali para turismo, mas sim para a Astrofesta. As noites são frias mesmo agora com os dias quentes. Mas mesmo em Lamas de Mouro já se nota o clarão de luz Melgaço. Apesar de tudo é um sítio interessante para observar e foi isso que fiz na Sexta à noite. Lá estive um bom bocado a conversar no escuro e a espreitar pelos telescópios disponíveis. Não eram muitos, mas conheci observadores que nunca tinha visto noutros encontros. Ontem, já não. Estive todo o dia entretido nas palestras e acabei a noite de madrugada a palestrar. O auditório esteve sempre cheio, mesmo quando o sono já era muito. Quando fui para a observação já não restava quase nada. Meti-me no carro e voltei para o quentinho do hotel.

E foi assim a minha incursão ao Alto Minho. Agora há uma coisa que é indisfarçável nestas terras minhotas. O isolamento, a solidão está por todo o lado. Quem vive lá já se habituou, mas quem vai de fora nunca se habitua e custa-lhe perceber como é que se vive ali. Mas espero um dia lá voltar.

P. S. A foto do santuário é do Carlos Romão autor da Cidade Surpreendente e outros blogues interessantes.
 
posted by Jose Matos at 20:10 | Permalink | 0 comments
09 agosto 2005
De volta a casa
O Discovery regressou finalmente a casa sem qualquer percalço. Esta foi a missão mais documentada e acompanhada da história do Shuttle. A atenção sobre o Discovery foi grande e por cá notei o mesmo. Fiquei, no entanto, ontem surpreendido com um artigo em destaque que saiu no Público, onde dois cientistas portugueses (Manuel Paiva e Gaspar Bandeira) declaravam praticamente o fim do vaivém depois deste voo. É óbvio que o vaivém vai continuar a voar e se não for este ano, no início do próximo ano, o Atlantis será lançado de Cabo Canaveral. Tudo depende da rapidez com que for resolvido o problema da espuma isolante do tanque externo. Se for resolvido rapidamente, o Atlantis poderá ainda partir este ano, se a solução for demorada no próximo ano.

 
posted by Jose Matos at 16:58 | Permalink | 0 comments
08 agosto 2005
Adiamento
A descida do Discovery foi adiada por 24 horas. A tripulação vai passar o dia apreciar a vista e a pensar na casa e na família. Vale a pena acompanhar a missão pela NASA TV.
 
posted by Jose Matos at 13:55 | Permalink | 0 comments
06 agosto 2005
Mais um sobre Vida no Universo
Mais um curso sobre Vida no Universo.
 
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04 agosto 2005
Nova página
A minha nova página pessoal visível aqui.
 
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03 agosto 2005
Curso
Um curso muito interessante sobre Vida no Universo.
 
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Mais problemas?
Depois de terem sido removidos em segurança os dois bocados de tecido entre as telhas de protecção térmica do vaivém, as imagens revelaram agora um bocado de malha de isolamento danificada junto de uma das janelas do vaivém. Em princípio, o problema não é grave, mas a baixas velocidades durante o voo na baixa atmosfera, este bocado de malha pode soltar-se e causar danos no vaivém.

 
posted by Jose Matos at 17:52 | Permalink | 0 comments