26 junho 2005
Falha técnica
Devido a um problema técnico este blogue está em reparação. Volta brevemente
 
posted by Jose Matos at 14:34 | Permalink | 0 comments
23 junho 2005
Cosmos-1
A falha no lançamento da vela solar Cosmos-1 é frustrante e lança dúvidas sobre o veículo lançador, dado que já é a segunda falha que este foguetão tem com o mesmo produto. Em 2001, o lançamento de um protótipo da Cosmos-1 também tinha falhado devido a problemas no Volna. Agora foi a falha com a própria vela solar. Não se sabe ainda se a vela conseguiu atingir a órbita terrestre ou se caiu em terra juntamente com os restos do foguetão? Mas mesmo que tenha atingido a órbita terrestre deve ter sido uma órbita baixa, o que significa que vai reentrar na atmosfera.

 
posted by Jose Matos at 13:15 | Permalink | 0 comments
17 junho 2005
Nova loja
A loja do Johnson Space Center com novo look.
 
posted by Jose Matos at 20:24 | Permalink | 0 comments
Cursos
Um curso sobre evolução estelar com interesse. Outro sobre Física e um professor de Física que gosta de publicitar o que faz e ainda bem para nós. Outro professor que gosta de astronomia e de torná-la acessível.
 
posted by Jose Matos at 19:48 | Permalink | 0 comments
Nova revista
Uma nova revista de astronomia à venda em Portugal. Ver aqui.
 
posted by Jose Matos at 19:34 | Permalink | 0 comments
A ver
Um sítio interessante onde é possível comprar revistas francesas antigas. Se fizermos uma pesquisa em relação à Ciel et Espace aparecem alguns números que são autênticas raridades.
 
posted by Jose Matos at 16:04 | Permalink | 0 comments
14 junho 2005
Mais um
Descoberto um planeta com 6 a 9 massas terrestres. Deve ser rochoso (embora não se tenha a certeza disso), embora um inferno com 200 a 400ºC de temperatura. Ver a notícia aqui. O ano neste planeta dura 46 horas das nossas. A estrela em torno do qual gira é uma anã vermelha e era conhecida por ter outros dois planetas gigantes em órbitas muita próximas.

 
posted by Jose Matos at 13:57 | Permalink | 0 comments
12 junho 2005
Atlas do Espaço
Comprei recentemente na Feira do Livro do Porto, o Atlas do Espaço, traduzido para português pela editora Terenas, mais precisamente em 2003. Quando o comprei sabia obviamente o que estava a comprar e portanto não me posso queixar muito do engano que é este livro em função do preço que custa.

Contudo, gostava obviamente de assinalar que a sua tradução para a língua portuguesa é importante e que as restantes obras da Encyclopedia Universalis, que a editora em questão tem traduzido e publicado na nossa língua, são importantes e únicas no panorama editorial português. Portanto, desse ponto de vista merecem o meu elogio.

Agora penso que a tradução e publicação do “Le Grand atlas de l'espace” da Encyclopedia Universalis devia merecer outra atenção e outro cuidado por parte da editora, o que merece obviamente a minha crítica como leitor e pessoa interessada nestas temáticas.

Em primeiro lugar, a falta de uma revisão científica é notória e também já se notava no Atlas de Astronomia, que também comprei na altura em que foi lançado em Portugal e onde constatei a existência de vários erros de tradução justamente devido ao facto de não existir uma revisão científica da obra. Calculo que o mesmo aconteça agora no Atlas do Espaço. Já sei que isso aumentaria os custos da obra, mas no caso do Atlas de Astronomia, que também foi traduzido para inglês, essa revisão existia e mesmo assim a versão inglesa era 1/3 mais barata do que a portuguesa. Sei disto porque antes da saída deste altas em português tinha comprado a versão inglesa e constatei bem a diferença de preço. Portanto, parece-me elementar que quando estamos perante obras desta dimensão certos cuidados sejam tidos em conta em termos de revisão científica, dado que se tratam de obras de referência e de preço elevado e o leitor não deve ser defraudado a esse nível.


Em segundo lugar, é o facto de que quando olhamos para o Atlas de Astronomia ou agora para o Atlas do Espaço, constatarmos a desactualização de alguns conteúdos, devido à diferença temporal de publicação entre a edição original e a edição portuguesa. Tanto num caso como noutro, esse espaço temporal anda muito próximo dos 15 anos, o que é manifestadamente um exagero para obras com este valor. É que a editora optou tanto num caso como noutro, por publicar as obras tal e qual como na edição original. Ora a edição original no caso do Atlas do Espaço remonta em França a 1989, sendo a edição portuguesa de 2003. Ora este desfasamento de 14 anos faz com que todos os acontecimentos espaciais posteriores a 1989 não apareçam no referido Atlas e que mesmo certos projectos e missões espaciais referidos no Atlas e referentes aos finais dos anos 80 tenham sofrido alterações radicais durante os anos 90, o que altera profundamente o sentido dos conteúdos. Portanto, não é uma pequena desactualização que temos aqui, mas sim um caso mais bicudo de falta de sensibilidade editorial para um problema destes.

Ora sendo assim, a editora devia ter contactado os editores franceses no sentido de obterem uma actualização mínima dos conteúdos e que podia ser feita pelo revisor científico português com aprovação dos editores originais ou então pelos autores franceses que participaram na obra. Ora o leitor menos avisado vai comprar uma obra deste valor e quando vai a ver não tem qualquer informação útil sobre exploração espacial depois de 1989. Ora para quem compra uma obra destas em 2005, isto é obviamente frustrante e remete o livro para o rol dos livros datados tendo apenas interesse pelo período histórico que abrange. Nada mais do que isso.

Devo por isso confessar, que me custou imenso dar 250 euros por uma obra destas e o mesmo aconteceu já no passado quando comprei o Atlas de Astronomia, embora por um preço inferior a este que citei. Fiquei por isso decepcionado, pois esperava muito mais desta edição portuguesa. Só a comprei pelo valor histórico da mesma e pelo grande interesse que tenho pelo assunto, senão jamais o teria feito.

Vejo mesmo que cometeram os mesmo erros quando da tradução e publicação do Atlas de Astronomia. É pena, pois acho que estas obras mereciam mais e melhor na edição portuguesa. Como existem poucos livros sobre exploração espacial em português, a obra mesmo assim preenche uma lacuna importante, mas deixa muito a desejar pelas falhas já apontadas. Portanto, os interessados ficam já avisados. Se a comprarem já sabem o que estão a comprar. E depois não se queixem como eu me queixo agora. Já agora a obra não se vende em livrarias e só é possível de comprar através da editora.

É claro que nem tudo é mau neste livro. E o bom é mesmo a parte histórica até 1988/89. Na verdade mais até 88, pois de 89 já não fala. Mas até essa data, o livro é realmente bom tendo cerca de 400 páginas em formato grande. Tem boas ilustrações com grandes legendas e os textos são sintéticos embora digam o essencial.
 
posted by Jose Matos at 21:27 | Permalink | 0 comments
06 junho 2005
Almateia
Além da Terra, outros planetas também possuem luas que os acompanham nos seus caminhos siderais. Algumas das maiores andam à volta de Júpiter e têm os nomes de: Io, Europa, Ganimedes e Calisto. Sabe-se que são praticamente todas diferenciadas interiormente com a excepção de Calisto. De facto, todas elas apresentam núcleos metálicos rodeados por uma camada de rocha com a única excepção de Calisto. Em Io, a camada rochosa entende-se mesmo até à superfície, enquanto que em Europa e Ganimedes, a mesma camada está rodeada por uma outra camada de gelo ou mesmo de água líquida. Ao contrário dos restantes, Calisto apresenta uma mistura de gelo de água e rochas sem um núcleo distinto. Mas porque razão existem estas diferenças?

Certamente porque estes quatro satélites não são todos iguais em termos de composição. De facto, à medida que nos afastamos de Júpiter, constatamos uma redução gradual da densidade média de cada lua, um indicador de que no interior de cada uma, os compostos de gelo vão ganhando terreno em relação ao material rochoso. Ora, se há menos rochas também há menos elementos radioactivos e, por isso, menos calor para activar processos internos. Esta tendência também se observa à superfície, nomeadamente no caso de Calisto, que apresenta uma superfície carregada de crateras, conservadas muito provavelmente desde os primeiros tempos em que o satélite se formou.

Isto significa que Calisto nunca teve calor interno suficiente para desencadear processos de reciclagem da crusta. Uma situação que já não se observa nas restantes três luas, que apresentam marcas nítidas de actividade geológica. Mas o que levou a esta situação? A resposta reside no facto de Júpiter e suas luas serem no fundo um pequeno império dentro do império solar. E da mesma forma que o Sol com o seu aquecimento inicial determinou a diferente composição química dos planetas, Júpiter deve ter feito o mesmo quando se formou, ou seja, provocou também uma zonagem química à sua volta afastando as partículas de gelo para longe.

Mas descobriu-se agora que há uma pedra neste belo cenário chamada Almateia. É uma lua interior e descobriu-se que possui uma densidade inferior à da água. Ora estando mais perto de Júpiter do que Io, como é que isto é possível? Será que se formou ali ou migrou para lá? Um mistério por resolver.

 
posted by Jose Matos at 18:43 | Permalink | 0 comments
05 junho 2005
Fugiu
O Opportunity escapou finalmente da duna de areia que o prendia. Já não era sem tempo. Como passou ali um mau bocado a duna ficou conhecida como "duna do Purgatório".

 
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03 junho 2005
Astrovide 2005
Outro encontro onde vou participar e que já está on-line.
 
posted by Jose Matos at 18:56 | Permalink | 0 comments