14 novembro 2005
Marés
Uma coisa engraçada que aprendi ao ver o CD dos Geonuatas produzido pelo CNES em França é que o efeito de maré da gravidade lunar faz a nossa casa aumentar e encolher cerca de 20 a 30 cm por dia. Não notamos nada, porque tudo à nossa volta faz o mesmo, mas não deixa de ser curioso.
 
posted by Jose Matos at 15:12 | Permalink |


7 Comments:


  • At 6:34 da tarde, Blogger Jose Matos

    Não, só fala das casas, mas também pensei nisso, tenho que ver isso.

     
  • At 10:55 da tarde, Anonymous Anónimo

    Olá Zé...

    Julgo que não são as casas! mas sim a cota do solo onde temos as casas, devido à deformação (elástica) da terra...

    João Vieira

     
  • At 12:22 da tarde, Blogger Jose Matos

    No CD falam de casas, mas penso que tens razão.

     
  • At 1:50 da tarde, Blogger JMA

    casa e humanos são demasiado pequenos para sentirem a força de marés. A força de maré que possa eventualmente modificar o volume deve ser incomensurável.

     
  • At 10:15 da tarde, Anonymous Anónimo

    20 a 30 cm...num flúido (ar, líquido) ainda vá... embora acredite que haja um problema de unidades, por exemplo num copo de água(?)...agora em sólidos?? As fitas métricas tb esticam? E as montanhas na lua qtos cm crescem por dia terrestre? Se realmente fosse nos solos n originaria abalos sísmicos?

     
  • At 8:31 da tarde, Blogger Jose Matos

    É um tema interessante, tenho que ver melhor

     
  • At 4:28 da tarde, Anonymous Anónimo

    De facto a crosta terrestre também é deformada mas num grau menor do que os oceanos. Nos oceanos a variação é de vários metros enquanto que na crosta terrestre, menos propícia a oscilações, é de cerca de 30 cm, duas vezes por dia.

    O seguinte site explica isso tudo e muito mais, é muito interessante, provavelmente já conhecem:

    http://to-campos.planetaclix.pt/ind.htm

    Esses 30 cm podem parecer irrisórios mas não o são, pelo menos no LEP, o grande acelerador de 27 km do CERN na Suiça (que está a ser substituído pelo LHC), a distorção na crosta terrestre produzia uma variação de 1 milímetro na circunferência do acelerador. Devido a esse efeito, os físicos do LEP tinham de consultar a posição da Lua para obter a precisão necessária nas colisões.

    No seguinte PDF referem-se ao LEP e ao problema das marés:

    http://www.cbpf.br/RevistaCBPF/pdf/FisAltEnerg_PrecSensib.pdf