Há tempos a sonda Stardust regressou à Terra com uma carga de partículas de cometa a bordo. Ora toda a gente estava à espera que as partículas de pó recolhidas pela Stardust revelassem materiais formados a baixas temperaturas típicas das regiões mais distantes do sistema solar, onde os cometas se devem ter formado. Mas como sempre a natureza prega-nos surpresas. É que ninguém estava à espera de encontrar entre elas combinações exóticas de titânio, vanádio e azoto, que só se formam a temperaturas na casa dos 1.100° Celsius. Ou então encontrar olivina, um mineral que também cristaliza a temperaturas elevadas.
É estranho que um cometa tenha materiais que se formam a temperaturas elevadas, pois não devia ter. Aliás, confiando nos materiais recolhidos o Wild 2 é uma mistura de materiais “quentes” e “frios”. Como é que isto é possível é algo que intriga toda a gente. Ou os minerais se formaram na região mais quente do disco protoplanetário, que deu origem ao nosso sistema solar, ou então as amostras vieram de outra estrela e foram depois incluídas na formação do cometa. Mas se as partículas são de facto nativas do nosso sistema solar então tiveram que ser transportadas das regiões mais quentes para as regiões mais frias da nebulosa solar primitiva. Mas sendo assim, como é que isso foi possível? Que mecanismo é que estará por trás disso? São mistérios que para já não têm resposta.
É estranho que um cometa tenha materiais que se formam a temperaturas elevadas, pois não devia ter. Aliás, confiando nos materiais recolhidos o Wild 2 é uma mistura de materiais “quentes” e “frios”. Como é que isto é possível é algo que intriga toda a gente. Ou os minerais se formaram na região mais quente do disco protoplanetário, que deu origem ao nosso sistema solar, ou então as amostras vieram de outra estrela e foram depois incluídas na formação do cometa. Mas se as partículas são de facto nativas do nosso sistema solar então tiveram que ser transportadas das regiões mais quentes para as regiões mais frias da nebulosa solar primitiva. Mas sendo assim, como é que isso foi possível? Que mecanismo é que estará por trás disso? São mistérios que para já não têm resposta.
essas contradições misteriosas é o que encanta ainda mais a pesquisa espacial.