A TVI deu conta que o ano de 2005 tinha mais um segundo com uma explicação do Rui Agostinho. Mas para quem não viu, aqui vai mais uma achega sobre isso.
A hora que temos continua relacionada com o movimento de rotação da Terra e 1 segundo corresponde 1/86.400 partes de um dia. Só que o movimento de rotação da Terra não é uniforme e sofre perturbações de diversa ordem que podem induzir atrasos ou acelerações na rotação do planeta.
Desde 1967, que existe um sistema de Tempo Atómico Internacional que define o segundo com base na frequência de vibração de um átomo de césio, o que confere ao segundo uma precisão muito maior do que o período de rotação da Terra. Desta forma, a unidade padrão de tempo deixou de estar ligada a um sistema com perturbações (a rotação da Terra) e passou a ser definida com base em algo muito mais preciso que é o átomo de césio. A hora civil passou assim a ser definida com base no Tempo Atómico Internacional.
No entanto, existe uma discrepância entre a hora civil dos relógios atómicos e a hora "real" marcada pelo movimento da Terra, devido às tais perturbações que existem na rotação da Terra. Ora isso faz com que em alguns anos seja acrescentado um segundo à duração total do ano de forma acompanhar a precisão do Tempo Atómico Internacional. Já foram acrescentados 22 segundos desde 1972. Porém, esta questão não é consensual. Ainda há tempos, a delegação norte-americana na União Internacional de Telecomunicações defendeu numa reunião em Genebra, que o actual sistema devia ser alterado. Para os americanos, deveriam passar mais anos e acrescentar-se, depois, um maior período de tempo - um minuto, por exemplo. A proposta prende-se com o uso do sistema GPS. Os satélites deste sistema têm a bordo relógios atómicos, mas algum do seu software tem dificuldade em lidar com esse segundo a mais.
A hora que temos continua relacionada com o movimento de rotação da Terra e 1 segundo corresponde 1/86.400 partes de um dia. Só que o movimento de rotação da Terra não é uniforme e sofre perturbações de diversa ordem que podem induzir atrasos ou acelerações na rotação do planeta.
Desde 1967, que existe um sistema de Tempo Atómico Internacional que define o segundo com base na frequência de vibração de um átomo de césio, o que confere ao segundo uma precisão muito maior do que o período de rotação da Terra. Desta forma, a unidade padrão de tempo deixou de estar ligada a um sistema com perturbações (a rotação da Terra) e passou a ser definida com base em algo muito mais preciso que é o átomo de césio. A hora civil passou assim a ser definida com base no Tempo Atómico Internacional.
No entanto, existe uma discrepância entre a hora civil dos relógios atómicos e a hora "real" marcada pelo movimento da Terra, devido às tais perturbações que existem na rotação da Terra. Ora isso faz com que em alguns anos seja acrescentado um segundo à duração total do ano de forma acompanhar a precisão do Tempo Atómico Internacional. Já foram acrescentados 22 segundos desde 1972. Porém, esta questão não é consensual. Ainda há tempos, a delegação norte-americana na União Internacional de Telecomunicações defendeu numa reunião em Genebra, que o actual sistema devia ser alterado. Para os americanos, deveriam passar mais anos e acrescentar-se, depois, um maior período de tempo - um minuto, por exemplo. A proposta prende-se com o uso do sistema GPS. Os satélites deste sistema têm a bordo relógios atómicos, mas algum do seu software tem dificuldade em lidar com esse segundo a mais.
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