Fez no ano passado 40 anos, que Tom Johnson, criou a Celestron Pacific. Johnson tinha nesse tempo uma empresa de electrónica chamada Valor Electronics, mas como estava decidido a produzir e a vender telescópios criou a Celestron. Logo nos primeiros anos de vida, a nova empresa produziu uma linha de SCT com 4 modelos diferentes que iam desde 25 cm até aos 55 cm. Custavam autênticas fortunas naquele tempo com o mais caro a custar praticamente 30 mil dólares e o mais barato 2 mil dólares. Mas Johnson percebeu que podia ter mais sucesso nas vendas se conseguisse produzir um modelo abaixo dos mil dólares capaz de cativar os amadores menos endinheirados. E foi assim, que nasceu o C 8 em Junho de 1970. Custava 795 dólares e tinha 20 cm de diâmetro. Em pouco tempo tornou-se um sucesso de vendas e um telescópio lendário. Durante 10 anos não teve grande concorrência, mas em 1980, a Meade lançou um modelo semelhante e desde então ambas as empresas tornaram-se concorrentes ferozes lançando uma série de modelos ao longo do tempo. Mas durante estes 40 anos, a Celestron sempre foi americana. Esta semana deixou de o ser. A empresa atravessava dificuldades há vários anos e era inevitável que mais tarde ou mais cedo fosse comprada por alguém mais poderoso como a Syntia. A entrada da Syntia numa empresa como a Celestron significa que a concorrência vai aumentar em relação à Meade. A Meade dominava o mercado dos SCT há muitos anos, mas agora pode perder o lugar cimeiro que ocupa. Vamos ver como a situação vai evoluir nos próximos tempos.
Já agora no final do mês em Lisboa vou fazer uma palestra sobre a história do C 8 no encontro da Associação Portuguesa de Astrónomos Amadores (APAA).
Já agora no final do mês em Lisboa vou fazer uma palestra sobre a história do C 8 no encontro da Associação Portuguesa de Astrónomos Amadores (APAA).
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