Espaço aberto à astronomia
30 março 2006
Science in School
Um jornal de ciência para as escolas. A ver com atenção.
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29 março 2006
Formação planetária
Esta notícia ilustra bem as dificuldades que ainda existem para compreender como é que os planetas nascem à volta das estrelas. Ou seja, continuamos sem perceber muito bem, como é que nasceu o nosso sistema solar?
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Aurora
Senti uma alegria enorme ao saber há poucos dias que a missão DAWN vai ser reactivada. É uma boa notícia.
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Chuva
Era de esperar melhores dias por esta altura. Com várias sessões de observação marcadas vejo tudo a dissolver-se com a chuva.
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28 março 2006
Eclipse
Amanhã é dia de eclipse. O tempo é capaz de não ajudar muito.
posted by Jose Matos at 18:38 | Permalink |
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27 março 2006
Novidades
Todos os anos, decorre no Lunar and Planetary Institute (LPI) uma conferência sobre ciências planetárias, que permite a quem assiste ficar a par das últimas novidades. Felizmente que o LPI mete on-line o conteúdo das apresentações ou melhor dizendo dos papers que sustentam as apresentações. Deste modo, qualquer um pode saber o que foi tratado na conferência. Ora a deste ano que decorreu há pouco tempo está cheia de novidades, principalmente sobre as últimas missões aos cometas e também sobre Titã não deixando de passar por Marte. Conto desenvolver um bocadinho nos próximos dias a questão de Titã e das fontes de metano para a atmosfera.
posted by Jose Matos at 17:10 | Permalink |
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26 março 2006
Negócios da Lua
Na passada quinta-feira, os búlgaros foram advertidos por uma embaixada lunar que se instalou na Bulgária, que se pretendem comprar terrenos na Lua devem apressar-se, pois já existem poucas propriedades disponíveis. "Nós já tivemos mais de 30 ordens de compra desde que abrimos a embaixada dois dias atrás", disse Denislav Stoichev, que pelos vistos é o embaixador da mesma. A embaixada pertence ao empresário Dennis Hope, que em 1980 se proclamou dono da Lua e todos os planetas e satélites do sistema solar (com excepção da Terra).
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25 março 2006
Cometas II
Depois de alguma dificuldade no acesso à página do Dave Jewitt, já é possível encontrar em versão PDF o seu último artigo sobre os cometas oriundos da cintura de asteróides.
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24 março 2006
Cometas
A descoberta de uma nova classe de cometas que se formou na cintura de asteróides e que pode estar na origem de parte da água dos oceanos da Terra é algo de surpreendente tendo em conta que os cometas que conhecemos se formaram nos confins do sistema solar.
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23 março 2006
Curso
O Lloyd Johnson que ensina astronomia na zona de San Diego tem on-line um curso de astronomia com um certo interesse. As apresentações são simples e bem trabalhadas e explicam bem os conceitos.
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Uma Nova História do Tempo
Saiu no Brasil há poucos meses o novo livro do Sthephen Hawking, "Uma Nova História do Tempo". Pela crítica parece ser interessante. Desconfio que em Portugal esteja a ser traduzido pela Gradiva.
posted by Jose Matos at 13:21 | Permalink |
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A pensar no eclipse
A Ciel et Espace de Abril que já está à venda em Portugal traz de oferta um sistema de observação muito giro para ver o eclipse. Ver aqui.
posted by Jose Matos at 14:40 | Permalink |
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Viking
Numa entrevista que deu à "Espace Magazine" Steve Squyres dizia que a sua paixão por Marte nasceu quando ele era estudante em Cornell e visitou uma sala cheia de fotografias da Viking. Era para estar apenas 15 ou 20 minutos na sala de forma a tirar apontamentos para um trabalho que devia fazer. Acabou por ficar 4 horas. A partir daí descobriu o que devia fazer para o resto da vida, ou seja, estudar Marte.
É um facto que aquelas imagens para a época em que foram produzidas eram impressionantes. Era a primeira vez que se via a superfície de Marte daquela forma. Também nunca mais as esqueci desde que as vi a primeira vez. Só não sei é onde?
É um facto que aquelas imagens para a época em que foram produzidas eram impressionantes. Era a primeira vez que se via a superfície de Marte daquela forma. Também nunca mais as esqueci desde que as vi a primeira vez. Só não sei é onde?
posted by Jose Matos at 13:43 | Permalink |
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20 março 2006
Marte
Coisas interessantes que vão saindo sobre Marte. A Espace Magazine publicou um número especial sobre o planeta vermelho.
Os próximos anos vão ser os anos de Marte. Não só pela MRO que acabou de chegar ao planeta, mas também pelas próximas missões americanas e europeias. Um caso acompanhar com a grande atenção será o rover europeu Pasteur que deverá chegar a Marte em finais de 2011. Em princípio será um rover de 220 kg de peso, mas melhor equipado do que os actuais rovers americanos que percorrem aquelas paisagens vermelhas. Será um pequeno laboratório sobre rodas capaz de recolher amostras no subsolo e de fazer análises a bordo para detectar aminoácidos ou ácidos nucleicos. Ou seja, vai tentar encontrar vida. Está previsto que a sua missão dure 6 meses em Marte e penso que poderá dar-nos algumas descobertas interessantes. Curiosamente, o responsável pelo mesmo é um português chamado Jorge Vago e que trabalha na ESA. Várias apresentações sobre este rover e o programa Aurora podem ser vistas aqui.
O último número da revista Ciel et Espace traz um bom artigo sobre esta missão. A ler com atenção.
posted by Jose Matos at 17:36 | Permalink |
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Odisseia Espacial
Ainda não tinha visto à venda a edição portuguesa da “Odisseia Espacial”, mas recentemente encontrei o DVD à venda no Media Market em Aveiro. Aqui fica a sugestão.
posted by Jose Matos at 14:52 | Permalink |
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17 março 2006
Google Mars e Nighttime
Recentemente o Google lançou o Google Mars, que permite ver o planeta vermelho com um pormenor razoável. Aproveitando a interface do Google Map, um estudante húngaro (Peter Pesti) lançou o Nighttime. Pesti cruzou a interface do Google Map com uma imagem da NASA que representa a Terra de noite vista de satélite conseguindo com isso uma mapa interessante que mostra a Terra à noite com os locais mais e menos iluminados. O mapa é ainda muito limitado e é pena que não tenha mais pormenor, pois permitiria localizar com facilidade os sítios que têm mais ou menos poluição luminosa, um dado importante para quem se dedica à astronomia.
posted by Jose Matos at 13:49 | Permalink |
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16 março 2006
Saudades de um grande cometa
O Hyakutake em 1996.
posted by Jose Matos at 16:12 | Permalink |
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Em busca do livro perdido
Este é daqueles livros que procuramos durante uma vida. Não foi fácil encontrá-lo, pois foi publicado há mais de três décadas por uma editora já desaparecida. Mas as minhas últimas buscas deram resultado e encontrei-o na livraria Avelar Machado em Lisboa.
Já o tinha visto na versão inglesa, mas era a tradução portuguesa que procurava.
Uma coisa curiosa nas duas edições é que as capas são diferentes e a versão inglesa é mais volumosa e resistente. Mas são as duas de 73, o que significa que a versão portuguesa foi traduzida em pouco tempo. O título também é diferente de “Astronomia Simples” passou para “Introdução à Astronomia”.
Não foi o primeiro livro de astronomia que li, mas foi o primeiro que entrou lá em casa num tempo em que eu ainda não sabia ler. Um dia houve um incêndio e o livro ficou parcialmente destruído. Mais tarde quando vi os restos fiquei desolado e prometi a mim mesmo que havia um dia de recuperar aquilo que o fogo tinha levado.
Cumpri hoje a promessa e posso finalmente olhar para algo que tinha dado como perdido há muito tempo. É um livro interessante para a época em que foi escrito. É pequenino tem apenas 64 páginas, mas como introdução ao tema cumpre bem o seu papel. E num país como o nosso em que os livros de astronomia eram poucos não deixa de ser uma boa surpresa. Calculo que tenham sido impressos mil exemplares na versão portuguesa, mas não tenho a certeza quanto a este número? O certo é que parece que o livro teve sucesso, pois esgotou e nunca o vi à venda em lado nenhum.
Mas talvez o mais curioso é que a edição portuguesa tem um prefácio do Patrick Moore que não aparece na edição americana que eu tenho. Isto significa que a edição que eu tenho (da Charles Scribner´s Sons) não será a original, mas sim a edição americana do livro. A edição original parece ter sido publicada pela Nelson em Janeiro de 73.
posted by Jose Matos at 13:23 | Permalink |
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15 março 2006
Astrobiologia no Brasil
Vai decorrer na próxima semana no Rio de Janeiro o primeiro workshop brasileiro de astrobiologia. Fico a pensar para quando em Portugal?
posted by Jose Matos at 16:18 | Permalink |
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Há 20 anos
Há 20 anos era assim que se via pela primeira vez um núcleo de um cometa em actividade.
posted by Jose Matos at 15:22 | Permalink |
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Tempos interessantes
Ontem numa conversa durante o curso de exploração planetária alertava os presentes para o facto destes serem tempos de descoberta e dava o exemplo do nº de artigos sobre Plutão publicados até 1999. Em meados dos anos 70 começou a aumentar de forma substancial até aos tempos de hoje. Basta olharmos para a Kuiper Belt Newsletter e vermos que o número de artigos sobre Plutão e outros objectos trans-neptunianos é hoje em dia impressionante. Este mês, por exemplo, já se publicaram 5 artigos e no mês de Janeiro foram publicados 13. Ou seja, nunca se publicou tanto como agora. E estamos a falar do planeta mais misterioso do sistema solar. Portanto, os tempos que vivemos são realmente muito interessantes.
posted by Jose Matos at 13:14 | Permalink |
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Regulus
Para quem frequenta exploração planetária cá fica o link para o grupo Regulus.
posted by Jose Matos at 12:43 | Permalink |
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14 março 2006
Mistérios sem resposta?
Há tempos a sonda Stardust regressou à Terra com uma carga de partículas de cometa a bordo. Ora toda a gente estava à espera que as partículas de pó recolhidas pela Stardust revelassem materiais formados a baixas temperaturas típicas das regiões mais distantes do sistema solar, onde os cometas se devem ter formado. Mas como sempre a natureza prega-nos surpresas. É que ninguém estava à espera de encontrar entre elas combinações exóticas de titânio, vanádio e azoto, que só se formam a temperaturas na casa dos 1.100° Celsius. Ou então encontrar olivina, um mineral que também cristaliza a temperaturas elevadas.
É estranho que um cometa tenha materiais que se formam a temperaturas elevadas, pois não devia ter. Aliás, confiando nos materiais recolhidos o Wild 2 é uma mistura de materiais “quentes” e “frios”. Como é que isto é possível é algo que intriga toda a gente. Ou os minerais se formaram na região mais quente do disco protoplanetário, que deu origem ao nosso sistema solar, ou então as amostras vieram de outra estrela e foram depois incluídas na formação do cometa. Mas se as partículas são de facto nativas do nosso sistema solar então tiveram que ser transportadas das regiões mais quentes para as regiões mais frias da nebulosa solar primitiva. Mas sendo assim, como é que isso foi possível? Que mecanismo é que estará por trás disso? São mistérios que para já não têm resposta.
É estranho que um cometa tenha materiais que se formam a temperaturas elevadas, pois não devia ter. Aliás, confiando nos materiais recolhidos o Wild 2 é uma mistura de materiais “quentes” e “frios”. Como é que isto é possível é algo que intriga toda a gente. Ou os minerais se formaram na região mais quente do disco protoplanetário, que deu origem ao nosso sistema solar, ou então as amostras vieram de outra estrela e foram depois incluídas na formação do cometa. Mas se as partículas são de facto nativas do nosso sistema solar então tiveram que ser transportadas das regiões mais quentes para as regiões mais frias da nebulosa solar primitiva. Mas sendo assim, como é que isso foi possível? Que mecanismo é que estará por trás disso? São mistérios que para já não têm resposta.
posted by Jose Matos at 15:35 | Permalink |
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13 março 2006
Curso
O John L. May dá na Flórida um curso extremamente simples sobre ciências físicas que me agradou. Tem também dois cursos de introdução à Química (aqui e aqui) muito interessantes e simples para quem ensina estas coisas.
posted by Jose Matos at 14:49 | Permalink |
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Poeira do tempo
Há 20 anos a Astronomy trazia justamente o Halley na capa e lá dentro o David J. Eicher dava conta que o cometa ia passar perto das Plêiades no Touro. Era o mês em que o Halley estava no seu melhor. A verdade é que o Halley foi uma decepção apesar da publicidade e da expectativa. Pouca gente o viu e só os observadores mais experientes equipados com binóculos tiveram a sorte de o contemplar.
Mas fica aqui a memória desses tempos em que astronomia ainda era uma criança no nosso pobre país. Muitos de nós já não estarão cá quando ele voltar em 2061.
Mas fica aqui a memória desses tempos em que astronomia ainda era uma criança no nosso pobre país. Muitos de nós já não estarão cá quando ele voltar em 2061.
posted by Jose Matos at 13:59 | Permalink |
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Giotto
Foi na noite de 13 para 14 de Março de 1986, que a sonda Giotto da ESA visitou de perto o cometa Halley. Era a primeira vez que uma sonda passava tão perto de um cometa e também a primeira vez que a ESA realizava uma missão no espaço profundo. O esforço foi recompensado pelas primeiras imagens ao vivo de um núcleo de um cometa em actividade. Faz hoje vinte anos.
posted by Jose Matos at 13:43 | Permalink |
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10 março 2006
Encélado
É a lua mais brilhante do sistema solar com albedo perto de 100%. Cinco tipos diferentes de terreno indicam a existência de uma actividade geológica significativa no passado. Os bordos das crateras desgastados, a presença de estruturas lineares complexas, sobrepostas às próprias crateras e a existência de terrenos jovens, reforçam a ideia de vários processos de rejuvenescimento ao longo do tempo. Calcula-se que a última reciclagem de grandes partes da sua crusta tenha ocorrido há cerca de 100 milhões de anos e há quem especule mesmo que este satélite de Saturno, pode ainda estar geologicamente activo. Tudo indica que a fonte de aquecimento para toda esta actividade, tenham sido efeitos de maré gravitacional, induzidos por Saturno e pela lua Dione, com quem Encélado tem uma ressonância orbital de 2:1. Mas o mais espantoso que a Cassini tem revelado é que devem existir bolsas de água líquida debaixo da superfície que libertam geiseres para o espaço.
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MRO
E parece que tudo correu bem com a MRO, que está agora em órbita de Marte. Novos tempos se avizinham na exploração do planeta vermelho.
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Livros de outros tempos
Da Terra à Lua de Júlio Verne Publicado na Europa-América
A Astronomia de Giancarlo Masini do Círculo de Leitores.
A Astronáutica de Giancarlo Masini do Círculo de Leitores.
posted by Jose Matos at 21:58 | Permalink |
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A ver
A página da NASA com os produtos destinados à educação.
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07 março 2006
Já falta pouco
Na próxima Sexta a Mars Reconnaissance Orbiter entra em órbita de Marte. É uma manobra delicada e muito importante para que a sonda tenha sucesso na sua missão. Se alguma coisa correr mal pode ser o fim da missão.
Como muitos estou confiante. Já será noite em Portugal quando a sonda realizar a inserção, mas aqui ficam os principais momentos da manobra.
21:07: A sonda começa a virar para entrar na altitude certa para a inserção em órbita.
21:19: Viragem completa
21:24: Inserção em órbita com a ajuda dos 6 motores de manobra que possui.
21:45: A sonda entra na sombra de Marte ficando a funcionar com a bateria.
21:47: Perda de sinal da sonda devido a estar a passar por trás de Marte.
21:51: Final da inserção em órbita
22:13: A sonda virar-se para Terra para comunicar.
22:16: Envio de sinal.
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O astrólogo que não era astrólogo
A Polícia Judiciária de Faro deteve um fulano que se fazia passar por astrólogo para burlar a clientela, tendo nos últimos 3 anos arrecadado qualquer coisa como 150 mil euros com este tipo de técnica. A polícia diz que o homem fazia crer às vítimas que através de benzeduras às notas conseguiria afastar os seus males e depois obviamente ficava com as notas. Mas ao ler a notícia fiquei a pensar em todos os outros astrólogos que embora de uma forma mais suave e discreta vão burlando os clientes com técnicas astrológicas. E muitos ganham mais do que 150 mil euros em 3 anos.
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06 março 2006
+ planetas
O James Weygand do Instituto Geofísico e Planetário da Universidade da Califórnia tem um curso interessante sobre planetas que pode ser visto na página com a designação de ESS9.
posted by Jose Matos at 17:59 | Permalink |
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Astrobiologia
Um encontro de Inverno sobre astrobiologia que decorreu na Finlândia durante o mês de Janeiro. Na parte do programa é possível ver os participantes como também as palestras que alguns deles apresentaram durante o referido encontro. A ver com atenção dado que se trata de um encontro recente.
posted by Jose Matos at 17:48 | Permalink |
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A loja do Hubble
A ESA tem finalmente uma loja dedicada ao Hubble. Ver aqui.
posted by Jose Matos at 15:04 | Permalink |
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A ler
Estes dois livrinhos de 63 páginas cada um saíram em França há pouco tempo e pelo aspecto parecem ser muito interessantes. Custam 9 euros cada um. O primeiro é sobre planetas extra-solares e o segundo sobre a vida no Universo.
posted by Jose Matos at 12:53 | Permalink |
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Os sortudos dos turcos
Já em 99 tiveram a sorte de estar na linha de centralidade de um eclipse solar. Este ano voltam a estar na mesma situação. Por cá o eclipse será fraquinho não chegando aos 20%, mas será sempre uma boa oportunidade para espreitar o Sol. Mas os mais felizardos vão para a Turquia e para o Egipto desfrutar da totalidade. Não estou nesse lote e desconfio que só daqui a 20 anos em Espanha é que terei a minha vingança. Se lá chegar, mas espero bem que sim.
posted by Jose Matos at 12:51 | Permalink |
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04 março 2006
Tempos difícies
Os tempos estão difíceis e os meus cursos também se ressentem disso. Em Coimbra está cada vez mais difícil começar com exploração espacial. É pena, pois era um curso interessante.
posted by Jose Matos at 20:23 | Permalink |
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Adeus Aurora
O adeus à missão Aurora. É pena, pois tinha grande esperança que a missão fosse para a frente.
posted by Jose Matos at 17:30 | Permalink |
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03 março 2006
Era Uma Vez o Espaço
Está a ser editado pela Planeta Agostini a colecção "Era Uma Vez a Ciência" que tem como anexo em DVD, os 26 episódios da série dos anos 80 "Era Uma Vez o Espaço". Acabou de sair o nº1. Para os saudosos da série é uma boa oportunidade de rever as aventuras no planeta Ómega.
posted by Jose Matos at 20:11 | Permalink |
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Nova mancha vermelha
Parece que Júpiter ganhou mais uma mancha vermelha. Ver aqui.
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Mundos Paralelos
Saiu há pouco tempo na Bizâncio o livro do Michio Kaku "Mundos Paralelos". Já o estive a ver e acho que vale a pena como leitura sobre cosmologia.
posted by Jose Matos at 15:16 | Permalink |
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Plutão
Há dias em discussão com um amigo ele dizia-me que a atmosfera de Plutão tinha sido descoberta em 1944 por Kuiper e eu dizia-lhe que não, que tinha sido descoberta em 1988 durante a ocultação de uma estrela pelo planeta. O que Kuiper descobriu em 44 foi a atmosfera de Titã, mas em Plutão não conseguiu descobrir nada, pois os instrumentos que usava naquele tempo não eram suficientemente sensíveis para fazer tal descoberta. A história está bem contada no livro do Stern (Pluto and Charon da John Wiley & Sons Inc; 1997) e há também um artigo na Sky and Telescope de Dezembro de 88 do J. Kelly Beatty, com o relato da descoberta. Depois há o artigo do Jim Elliot na ICARUS 77, 148-170 (1989) com o anúncio da descoberta. Falei ao meu amigo de tudo isto, mas mesmo assim ele ficou desconfiado e continuou a dizer que a ideia dele é que estava certa. Mandei-lhe a história contada pelo próprio Elliot. Pode ser que ele agora acredite.
The first publication of results about the discovery of Pluto's atmosphere was in the International Astronomical Union Circulars (#4611) in June 1988 (which you might be able to find at the IAUC site on the web). This circular was followed in Sky and Telescope by an article describing the discovery by Kelley Beatty, a reporter who came with us on the Kuiper Airborne Observatory. Following our discovery, Bill Hubbard analyzed data from other observers and wrote an article for Nature that appeared in 1988. Our Icarus article came out in 1989.
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02 março 2006
Adeus?
Este post do João Lin Yun no blogue do observatório merece alguma reflexão. O Paulo Heleno diz o mesmo.
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2009
Só há pouco tempo é que tomei conhecimento que a UNESCO declarou 2009, Ano Internacional da Astronomia. Faz 400 anos em 2009, que o Galileu apontou pela primeira vez um telescópio para o céu, daí a escolha de 2009. É uma boa notícia.
posted by Jose Matos at 18:27 | Permalink |
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