11 outubro 2004
Reflexões III
Tudo no Universo nasce, vive e morre. As estrelas também estão sujeitas a esta lei natural e, por isso, apresentam ciclos de vida perfeitamente definidos e que são, hoje em dia, relativamente conhecidos.

A vida de uma estrela começa numa nuvem molecular escura e fria de gás e poeira, como a nebulosa de Orionte. Depois de formada entra no seu período de vida estável ou na chamada sequência principal, que pode durar mais ou menos tempo conforme a massa inicial da estrela e a sua composição química. Se a estrela for muito maciça queimará rapidamente o hidrogénio que tem no seu núcleo e durará apenas alguns milhões de anos até que o hidrogénio no núcleo se esgote completamente. Mas se for pouca maciça como o Sol dura muito mais tempo e tem uma morte mais suave.

Actualmente o Sol encontra-se a meio da vida, o que significa que ainda tem à sua frente 5 mil milhões de anos antes de começar a morrer. O Sol acabará os seus dias na forma de uma nebulosa planetária, que tem o aspecto de um disco planetário quando observada através de um telescópio, embora não tenha nada a ver com planetas. Após a formação da nebulosa fica à vista o núcleo comprimido e quente a que se chama uma anã branca. Será assim que tudo acabará por estas bandas. É pena não estarmos cá para ver. Ia ser bonito, embora pouco saudável.
 
posted by Jose Matos at 14:16 | Permalink |


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