Já lá vão 10 anos. Foi nessa altura que os planetas começaram a incomodar-me, a roer-me por dentro. Precisava de fazer um curso que fugisse aos cursos que tinha de astronomia e que fosse para um tema mais específico. Os planetas era um bom tema e de fácil compreensão. Comecei então a pensar no assunto e durante o Verão de 96 elaborei a primeira versão do curso. Arranjei-lhe um nome pomposo (astrogeologia) e lá comecei em Outubro desse ano. Não era um grande nome, mas na altura funcionou. Eu também não era grande coisa para falar daquilo, mas lá me aguentei. Mas era um curso longo com 40 horas e 4 meses de duração. É óbvio que era demasiado vasto para funcionar na prática, mas naquele tempo não liguei muito a isso.
Depois com o passar dos anos foi encolhendo e fui-lhe mudando o nome até chegar ao nome de hoje. É claro que não é fácil tentar concentrar em 20 horas aquilo que noutros tempos se dava em 30 ou 40. Hoje sinto esse problema, pois sinto o curso a estoirar a gritar por mais tempo. Mas lá o vou espremendo até não dar mais. Mas isto consome semanas na vida de uma pessoa. É uma consumição até encontrar a fórmula certa. Noutros tempos era tudo mais fácil. Uma pessoa agarrava em 500 ou 600 slides e fazia o curso em função dos slides que tinha. Agora é tudo muito mais complicado, pois um slide não é apenas uma imagem é também texto, esquemas, ideias e chatices para quem o faz. Portanto, custa mais e moí a cabeça e o espírito. Ando nisto à não sei quanto tempo e ainda não acabei. Mas há depois o gosto de chegar ao fim e olhar para a obra feita. Há depois o gosto do curso e de dar as aulas. Cada participante levará para casa o curso dentro de um CD e poderá vê-lo quantas vezes quiser.
Mas já lá vai uma década a falar de planetas. Sei hoje alguma coisa do assunto é verdade, muito mais do que quando comecei. Há uma década não sabia nada a não ser vulgaridades, hoje pelo menos sei um pouco mais. Mas o que sei é pouco mesmo assim, diria mesmo uma pequena gota de água no imenso conhecimento acumulado sobre estes nossos vizinhos. Todos os anos um fluxo enorme de artigos vai revelando um pouco mais dos nossos parentes próximos. Há tanta coisa a ser descoberta que é impossível de acompanhar. Mas estes são tempos interessantes para quem gosta de planetas. E apesar da minha insignificância, apesar de nunca ter descoberto coisa alguma, faço uma coisa que mais ninguém faz neste país. Falo de planetas para quem me quer ouvir. Vamos ver se terei alguém para me ouvir daqui a uma semana?
Depois com o passar dos anos foi encolhendo e fui-lhe mudando o nome até chegar ao nome de hoje. É claro que não é fácil tentar concentrar em 20 horas aquilo que noutros tempos se dava em 30 ou 40. Hoje sinto esse problema, pois sinto o curso a estoirar a gritar por mais tempo. Mas lá o vou espremendo até não dar mais. Mas isto consome semanas na vida de uma pessoa. É uma consumição até encontrar a fórmula certa. Noutros tempos era tudo mais fácil. Uma pessoa agarrava em 500 ou 600 slides e fazia o curso em função dos slides que tinha. Agora é tudo muito mais complicado, pois um slide não é apenas uma imagem é também texto, esquemas, ideias e chatices para quem o faz. Portanto, custa mais e moí a cabeça e o espírito. Ando nisto à não sei quanto tempo e ainda não acabei. Mas há depois o gosto de chegar ao fim e olhar para a obra feita. Há depois o gosto do curso e de dar as aulas. Cada participante levará para casa o curso dentro de um CD e poderá vê-lo quantas vezes quiser.
Mas já lá vai uma década a falar de planetas. Sei hoje alguma coisa do assunto é verdade, muito mais do que quando comecei. Há uma década não sabia nada a não ser vulgaridades, hoje pelo menos sei um pouco mais. Mas o que sei é pouco mesmo assim, diria mesmo uma pequena gota de água no imenso conhecimento acumulado sobre estes nossos vizinhos. Todos os anos um fluxo enorme de artigos vai revelando um pouco mais dos nossos parentes próximos. Há tanta coisa a ser descoberta que é impossível de acompanhar. Mas estes são tempos interessantes para quem gosta de planetas. E apesar da minha insignificância, apesar de nunca ter descoberto coisa alguma, faço uma coisa que mais ninguém faz neste país. Falo de planetas para quem me quer ouvir. Vamos ver se terei alguém para me ouvir daqui a uma semana?
Bom dia
E faz muito bem. O curso sempre começa no dia 7 de Março. Eu estarei lá.
Paulo