Vamos nós
pelas margens do silêncio e do luto,
naufragando de noite,
em qualquer vasto escolho,
semear a imensidade
com restos do naufrágio,
ou, levados pela mão,
por uma plaga brilhante,
firmes para sempre na eterna âncora,
abordar adormecidos em qualquer golfo celeste?
Lamartine
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